Candidato critica “briguinha” Vila x Pacaembu e propõe pagar transporte a sócios do Santos

  • Por Jovem Pan
  • 10/11/2017 11h47
Guilherme Kastner andrés rueda, josé Renato quaresma Andrés Rueda (esq.) e José Renato Quaresma (dir.) formam uma das quatro chapas que vão concorrer à presidência do Santos

Candidato à presidência do Santos, o matemático Andrés Rueda, 61 anos, tem um ousado projeto para alavancar a média de público do clube. Crítico ao que definiu como “briguinha Vila Belmiro x Pacaembu”, Rueda promete disponibilizar transporte aos sócios adimplentes para jogos do Santos em São Paulo e na Baixada.

“Pretendemos disponibilizar acesso ao estádio da outra cidade sem custo para o sócio adimplente”, afirmou Rueda, em entrevista exclusiva a Diogo Mesquita que vai ao ar no próximo Plantão de Domingo, na Rádio Jovem Pan.

“Ou seja: quando o jogo for no Pacaembu, o clube disponibiliza transporte para o associado adimplente de Santos viajar a São Paulo. Já quando a partida for na Vila, o clube disponibiliza transporte para o associado adimplente de São Paulo viajar a Santos. A renda é importante para o clube, é claro, mas mais importante é que a torcida esteja ao lado do time”.

Ex-diretor da Bovespa, Andrés Rueda é um dos três candidatos da oposição à presidência do Santos. Além dele, José Carlos Peres e Nabil Khaznadar vão tentar evitar que o atual mandatário, Modesto Roma Júnior, consiga a reeleição. O pleito acontecerá no dia 9 de dezembro, e o vencedor ficará no cargo por três anos, ou seja, até dezembro de 2020.

Conheça, abaixo, as principais propostas de Andrés Rueda:

Pilares da candidatura

“Nós pretendemos reformar a Vila Belmiro, equacionar as dívidas, profissionalizar o clube, atender bem os sócios e ter um time competitivo.”

Foco sempre no futuro

“A nossa postura não é tanto de criticar a atual gestão ou as passadas. A gente pensa no futuro do clube. Entendemos que a gestão do Modesto foi conturbada e teve acertos e erros, como todas as outras. A situação da base é comentada por todos, sobre falta de transparência… Há também a questão de compra e venda de jogadores, muita coisa que, no nosso entendimento, não está muito correta. Mas não adianta criticar o passado. Temos de cobrar as coisas erradas do passado, mas sempre olhar para frente. O nosso propósito é esse.”

Pacaembu x Vila Belmiro

“Tenho uma visão um pouco diferente dessa briguinha Vila Belmiro x Pacaembu. No meu entender, temos de nos preocupar em fazer um trabalho muito forte para trazer a torcida do Santos de volta para perto do clube. Você nota que, independentemente de o jogo ser na Vila ou no Pacaembu, a gente nunca tem lotação completa do estádio. Temos de fazer um trabalho muito grande para trazer a torcida de volta ao seio do clube. Isso está faltando. A torcida está meio que abandonado o time. Por vários motivos: porque são maltratados, porque têm problemas para entrar no estádio, porque não conseguem comprar ingresso… O nosso principal ponto é resolver isso. Sobre os mandos de campo, achamos que eles têm de ser divididos. Tanto a torcida de São Paulo quanto a de Santos têm o direito de acompanhar o time.”

Projeto para aumentar média de público

“Pretendemos disponibilizar acesso ao estádio da outra cidade sem custo para o sócio adimplente. Ou seja: quando o jogo for no Pacaembu, o clube disponibiliza transporte para o associado adimplente de Santos viajar a São Paulo. Já quando for na Vila, o clube disponibiliza transporte para o associado adimplente de São Paulo viajar a Santos. A renda é importante para o clube, é claro, mas mais importante é que a torcida esteja do lado do time.”

Categorias de base

“Quando falamos em categorias de base, temos de pensar em criar processos para as escolinhas. Temos de sentar com o pessoal das escolinhas, das franquias, e remontar todo o processo, que está meio largado. Tanto as escolas quanto as franquias têm de ser os tentáculos do Santos para a captura de jogadores. Elas têm de ter um processo interno com treinamento físico e trabalho tático similar ao que pretendemos usar no time profissional. Precisamos blindar as nossas categorias de base, que são as nossas minas de ouro. Temos de, antes de tudo, gerar craques que deem frutos ao time profissional, e não que sejam apenas fonte de renda ao clube.”

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