Em estado de emergência, Sri Lanka tenta se reerguer após atentados

O último balanço oficial aponta para 290 mortos e mais de 500 feridos

  • Por Jovem Pan
  • 23/04/2019 06h50 - Atualizado em 23/04/2019 09h43
EFE O país entrou em Estado de Emergência após reunião do Conselho de Segurança

Relatórios do serviço de inteligência do Sri Lanka alertaram para o risco de atentados 14 dias antes da tragédia no domingo de Páscoa. De acordo com o governo do país, autoridades não tiveram acesso às informações.

Um grupo jihadista, que teria relação com terroristas estrangeiros, é apontado como responsável pelas explosões em três igrejas católicas e quatro hotéis do país.

O último balanço oficial aponta para 290 mortos e mais de 500 feridos. Ao todo, 24 suspeitos de envolvimento foram presos.

O país entrou em Estado de Emergência após reunião do Conselho de Segurança, para que as forças armadas possam atuar de forma livre. Desde as explosões, centenas de detonadores foram encontrados em diversas regiões do país.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que os atentados foram terríveis e que o país está em contato com autoridades do Sri Lanka. Já o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, confirmou que algumas das vítimas eram dos Estados Unidos.

Segundo ele, a embaixada e a administração do país estão oferecendo toda a assistência possível aos norte-americanos e ao governo do Sri Lanka. Pompeo também pediu justiça contra os autores.

Cerca de 40 estrangeiros estão entre as vítimas. O bilionário Anders Povlsen, considerado o homem mais rico da Dinamarca, perdeu três dos quatro filhos nos ataques. Já a chef de cozinha Shantha Mayadunne, famosa no Sri Lanka, e a filha dela, Nisanga, também morreram.

Alguns políticos do país estavam nos locais das explosões e não resistiram aos ferimentos. Também morreram nos atentados indianos, portugueses, australianos, turcos e britânicos.

*Informações do repórter Matheus Meirelles

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